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Projeto Mãos Que Ajudam Momento de Sergipenidade 2024

Por: Cris Souza diretora de comunicação

Foto: Redação: Homeageados e Conselho de Comunicação da Estaca Aracaju Brasil Norte

No dia da Sergipanidade, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias homenageia artistas e personalidades sergipanas através do Mãos que Ajudam Momento de Sergipanidade

No dia 24 de outubro é comemorado o Dia da Sergipanidade. O Projeto Mãos que Ajudam de a Estaca Aracaju Brasil Norte de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, aproveita a oportunidade para homenagear artistas e personalidades que representam o Estado de Sergipe, sua sergipanidade.

Mas o que é Sergipanidade?  É o orgulho de pertencer a esta terra, o estado de Sergipe, é o afeto por nossos valores e cultura da nossa gente, nossas raízes, é o nosso modo peculiar de falar, nosso gostoso e inconfundível sotaque, nossas comidas típicas, é a nossa identidade de como “ser sergipano”!

O termo sergipanidade é tipicamente sergipano e tem como precursor o filósofo, poeta e jurista Tobias Barreto, o conceito se intensificou e se consolidou nas últimas décadas como sentimento de pertencimento e valorização cultural, inspirando artistas e amantes da cultura sergipana. 

Dia 24 de outubro era a segunda data alusiva a comemoração da emancipação política de Sergipe, porém no ano 2000 a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa alterou o artigo 47 da Constituição Estadual em que era estabelecido que a Emancipação Política do Estado fosse comemorada duas vezes ao ano: 08 de julho e 24 de outubro. 

Através da Emenda Constitucional, apenas o 08 de julho ficou como data oficial de celebração. A decisão vigorou, pois a Assembleia Legislativa concluiu que a data que deveria permanecer seria o dia em que D. João VI assinou o decreto de emancipação, passando assim o dia 24 de outubro a ser comemorado como o Dia da Sergipanidade.

O apóstolo Paulo em I Timóteo 4:14 disse: “Não desprezes o dom que há em ti”. 

Os homenageados, seguem a admoestação de Paulo, não desprezam o dom que o Pai Celestial os deu, levam o nome de Sergipe para todo o nosso Estado e para o além fronteiras, para o Brasil e o mundo. Eles carregam em si o orgulho das suas raízes, tradições e cultura do nosso povo.

Aconteceu no último dia 24 de outubro, o evento Mãos que Ajudam Momento de Sergipanidade que está em sua 3ª edição. 11 personalidades que são referência no Estado homenageadas, são elas:

Grupo teatral Encena

Foto: Aquivo do Encena

O grupo Encena surgiu em 2020, no colégio Centro de Excelência Deputado Jonas Amaral de Nossa Senhora do Socorro.  É organizado pelas professoras Cristiane Cardoso de Arte e Dayane Bonifácio de espanhol.

O Encena é um projeto que busca através da expressão artística do teatro uma maneira de transmitir mensagens que causem mudanças no espectador. O grupo já apresentou espetáculos com diversos temas: racismo, xenofobia e preconceito. 

Participou da maior feira Científica do Estado, a Cienart, e esteve no pódio por 5 anos consecutivos, conquistando 3 medalhas de ouro e duas de prata. 

Este ano apresenta o espetáculo Minha terra é Sergipe.

Karmem Korreia, cantora

Foto: Marcos Silva

Há mais de 20 anos, cantora, intérprete do autêntico pé de Serra, seguidora de Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Marinez, Jackson do Pandeiro, entre outros. Karmem já se apresentou no Forró Caju, Arraiá do Povo, Shows da cidade de Aracaju (Sementeira e nas Tototós) Show elas por elas, Shows da Lei Aldir Blanc, Encontro de Cultura Nordestina. Faz shows nos Estados de Sergipe e Alagoas.

Karmem tem dois CDS gravados, várias participações em programas de TV, Forró no Asfalto, Nossa Terra Nossa Gente, Forrobodó, participação no DVD de Cultura em Arapiraca- AL.

Natanael dos Reis Pereira Junior, Secretário da Cultura de Nossa Senhora do Socorro

Foto: Marcos Silva

Conhecido como Natan Reis, nascido na cidade de Caxias, Maranhão, Natan veio para Sergipe e estabeleceu domicílio em Nossa Senhora do Socorro. Hoje socorrense e sergipano de coração, Natan Reis a convite do prefeito Padre Inaldo, assume a Secretaria da Cultura de Nossa Senhora do Socorro. Como Secretário Municipal de Cultura de Socorro, no 2º mandato vem desenvolvendo as seguintes ações: criação do Carnaval de Bairros, mudança e expansão do Forró Siri com a criação do Palco da Diversidade Cultural oportunizando os artistas da terra, a inclusão de pessoas com deficiência com o Camarote da Acessibilidade, modernização e aumento do ambiente para ambulantes (recebendo a Prêmio de Melhor Festejos Juninas do Estado). Descentralização dos festejos juninos realizando nos bairros e povoados do munícipio, resgate da Festa do Mastro, Festival Gospel e aniversário da cidade com apresentações musicais e culturais, local e nacional, Semana da Consciência Negra, Natal da Sustentabilidade, Batalha de Rimas, inauguração da Biblioteca Moderna Estação Cidadania, aplicabilidade da Lei Aldir Blanc.

Grupo Folclórico Samba de Coco da Mestra Iolanda, Barra dos Coqueiros

Foto: Marcos Silva

Com 40 anos de fundação, o samba de coco da Mestre Iolanda é a demonstração viva da cultura de Barra dos Coqueiros. Mestra Iolanda sua fundadora, falecida em 29 de março de 2021, deixou um legado na cultura sergipana, fortalecendo a identidade cultural do estado e garantindo a perpetuação das tradições afro-brasileiras às futuras gerações. A filha da Mestra Iolanda, Simone, agora assume o grupo e mantém viva a tradição.

O grupo faz parte do patrimônio cultural da Barra dos Coqueiros, já participaram em várias cidades como: Brasília, Fortaleza, Recife e Olímpia- SP, além de várias cidades do interior sergipano.

De origem africana, o Samba de Coco ganha destaque na cultura sergipana. Segundo fontes históricas, era comum que as pessoas negras envolvidas no processo de extração de polpas do coco cantassem e tocassem durante o ritual de quebra, criando um ritmo único para a dança.

Tintiliano, artista plástico

Foto: Arquivo pessoal do artista

Sua paixão pelas “ruas de ará” e pela pintura começou cedo. Desde os 5 anos de idade, Cléber Tintiliano já se relacionava com a arte e pintava seus quadros. Sua avó que trabalha com artesanato foi a principal influência quando ainda morava em Propriá. Quando criança Cléber ajudava sua avó na produção, foi então que veio as suas primeiras obras.

Com o falecimento da sua avó, Tintiliano se muda de Propriá para Aracaju, onde fica encantado com o paisagismo e arquitetura da cidade grande. A falta de apoio da sua família não desmotivou que o artista desempenhasse seu talento, porém o artista passou por muitas dificuldades no começo de sua carreira.

Tintiliano utiliza a técnica de aquarela usando tinta à base de água, dando uma sensibilidade maior a sua obra, variando também entre a pintura a óleo, porém o artista revela que não se prende a nenhum estilo e sempre varia em suas obras.

As principais influências do artista vão do impressionismo do pintor espanhol Joaquín Sorolla e também dos artistas sergipanos Florival Santos, Eurico Luiz e Jordão de Oliveira. O retrato artístico de Cléber Tintiliano mostra não só Aracaju, como também lugares marcantes de todo o estado de Sergipe, trazendo memórias afetivas para quem admira sua obra.

 Mimi do Acordeon, cantor e compositor

Foto: Marcos Silva

Um dos maiores talentos da sua geração, premiado nos maiores concursos de músicas do Estado de Sergipe, Mimi do Acordeon, desde o início da adolescência, sua grande paixão sempre foi a música.

Estimulado pelo pai e por Valtinho do Acordeon, Mimi formou trios pés de serra com seus irmãos, além participar de grandes rodas de músicas com nomes relevantes para cultura de Sergipe. Naquela ocasião, o estímulo para o prosseguimento na carreira artística veio por um elemento, a percussão, que desafiou o empenho do adolescente e foi quando descobriu que poderia se dedicar a música através do acordeon.

A paixão pela música permaneceu e, felizmente, também o estímulo dos pais e amigos. E Mimi do Acordeon ficou conhecido com seu próprio nome. Realizou apresentações por todo Brasil e exterior.

 Valadão

Foto: Marcos Silva

Antônio Valadão, jornalista, radialista, marquetólogo e artista, apresentador do Valadão TV podcast e do programa a Coisa é Nossa na TV Câmara. Há 40 anos leva a cultura sergipana para a casa dos sergipanos através de entrevistas com convidados.

Grupo Folclórico Parafusos

Foto: Marcos Silva

O Grupo Folclórico Parafusos é de origem da cidade de Lagarto - SE faz menção aos negros escravizados. É composto por homens, denominados brincantes e músicos acompanhados de três instrumentos, sanfona, triângulo e caixa, apenas duas mulheres compõem o grupo, e juntos representam a fuga dos escravos.

Grupo e Patrimônio Material e Imaterial, reconhecido pelo Governo do Estado de Sergipe e pelo Município de Lagarto. É referência em todo o país e fora dele. Já participou de vários Festivais nacionais e internacionais, como também de vários encontros Culturais. Atualmente o Grupo se apresenta com 15 (quinze) pessoas, os brincantes e os músicos, todos vestidos de branco, já as mulheres se apresentam com indumentárias marrons, referindo-se as escravas estendendo as anáguas nos quaradores.

Ano passado (2023) foi homenageado em um dos festivais mais ricos do país, em Olímpia São Paulo.

Participou do festival internacional de Petrópolis- RS por duas vezes, a primeira em 2010 e a última agora em 2024.

Participou de três grandes eventos esse ano: Nova Petrópolis- RG, Quinta do Sol- PR e Olímpia- SP.

 Quadrilha Junina Encanto do Matuto

Foto: Marcos Silva

A quadrilha Junina Encanto do Matuto foi criada em 17/07/2017, tem como fundador presidente e marcador Vaniclecio Freire Tavares.

A Encanto do Matuto tem sua sede localizada no conj. Fernando Collor em Nossa Senhora do Socorro. A quadrilha Junina encanto do Matuto tem como prioridade resgatar e valorizar nossa cultura, buscando os jovens e adultos para uma viagem de emoção e valorização ao mundo junino. 

 Paulo César de Oliveira 

Foto: Marcos Silva

De Itabaiana, nascido em 30/06/1964 filho se Maria Albertina de Oliveira, trinta e três anos atuando na área de turismo receptivo do estado, hoje Turismólogo a vinte quatro anos é especialista na área da educação profissional e gestão das organizações sociais. O SESC foi seu primeiro emprego onde contribuiu nas ações administrativas e assumiu o cargo de Técnico de Turismo Social. Hoje, atuando no SENAC/SE está locado no CGT centro de gastronomia e turismo do regional contribuindo na formação de Guia de Turismo e hotelaria.

Tributo a Maria Feliciana, a Rainha da Altura

  
 Foto: Gilton Sizino - Cantora Joseane de Josa, Maria Feliciana, a Rainha da Altura, homenageada no Mãos que Ajudam Momento de Sergipanidade 2018 e Carlos Miguel Diretor de Comunicação Estaca Aracaju Norte da Igreja de Jesus Cristo.

Maria Feliciana, foi homenageada no Mãos que ajudam Momento de Sergipanidade em 2018. Ela partiu esse ano em 27 de abril, por isso convidamos a sua família para fazer um tributo.

Filha única, descendente de uma família marcada pela altura, ela tem 2,25 m. Seu pai Antônio Tintino da Silva tinha 2,40 m; sua mãe Maria Rodrigues dos Santos, 1,80 m; a avó paterna, 2,30 m; e uma tia paterna tinha 2,30 m. Ela cresceu normalmente até os 10 anos, quando seu crescimento disparou. Foi jogadora de basquete, cantora e atração de circo. Suas primeiras apresentações públicas foram em 1962, aos 16 anos. Aos 18 anos recebeu o título de Rainha da Altura, no programa do Chacrinha. 

Sob a orientação de Antonio Freire de Souza, seu descobridor e empresário, ela se apresentou em circos, cinemas e televisões. Numa dessas apresentações, conheceu José Gregório Ribeiro, Josa, "O Vaqueiro do Sertão", que lhe apresentou a Luiz Gonzaga, com quem chegou a viajar por quatro meses, numa turnê do cantor. Foi por indicação dele que ela conseguiu se apresentar no programa do Chacrinha, A Hora da Buzina. Depois dessa apresentação, o programa promoveu um concurso internacional para escolher a maior mulher do mundo e ela foi a vencedora, sendo nomeada como a "Rainha da Altura". A coroação contou com a presença de Luiz Gonzaga, que entregou a coroa, e de Grande Otelo, que entregou a faixa. Entre as candidatas havia uma americana com 2,15 m. 

 Sergival

Foto: Marcos Silva

Cantor e compositor, "Sergival" é natural de Nossa Senhora da Glória, cidade considerada a 'capital do sertão sergipano', de onde herdou o gosto pela cultura do Nordeste Brasileiro ao vivenciar as feiras livres, os pratos típicos, as festas juninas e religiosas da região.

São 40 anos de carreira artística, dedicados ao saber popular e ao folclore dos mestres que através da oralidade eternizam o seu saber. Daí vem suas composições galgadas nos ritmos do forró, nas danças do Reisado, Samba de Parêia e São Gonçalo. 

Tendo realizado apresentações musicais em praticamente todo o Brasil,  e também em festivais no exterior a exemplo de Londres – Inglaterra e Lisboa- Portugal,  "Sergival" já dividiu o palco com artistas como o mestre da sanfona 'Dominguinhos' e 'Alcymar Monteiro' que fizeram parte de seu primeiro cd 'As Coisas dos  Caçuás',  também com  'Adelmário Coelho', 'Targino Gondim', 'Orquestra Sinfônica de Sergipe', 'Lenine' e tantos outros. Sergival também é poeta e declamador, já conquistou vários concursos  literários em Sergipe e é autor do livro de poesias e contos 'Sementear', que foi lançado em Havana (Cuba) e na 'Bienal do Livro de Salvador'. 

"Sergival" já foi contemplado ao longo dos anos com várias comendas, troféus e honras do mérito cultural como as Medalhas 'Sílvio Romero' e 'Tobias Barreto', os troféus 'Gérson Filho', troféu 'O Capital' de músico do ano em 2009,  Troféu Antonia Amorosa Sescanção em 2015, em 2016 Sanfona de Ouro melhor álbum-  intitulado Festança e Sanfona de Ouro como melhor cantor em 2023 além do reconhecimento por instituições de ensino e da mídia brasileira. 

Troféus e certificados entregues aos homenageados

Foto: Marcos Silva

O evento contou com uma média de 150 pessoas e teve a cobertura da TV Atalaia, assista aqui.


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