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A Igreja de Jesus Cristo promove jantar para comemorar o dia internacional da Liberdade Religiosa

Por: Cris Souza - Diretora de comunicação 
 
Foto: Guilherme Helamã - Jantar inter-religioso promovido pela Igreja de Jesus Cristo

27 de outubro é comemorado o Dia Internacional da Liberdade Religiosa, que marca a luta contra o preconceito e a intolerância
Esta é uma data que deve ser comemorada para celebrarmos a gratidão pela liberdade de crença proporcionada pelos governos, instituições e cidadãos brasileiros e para relembrar que sempre devemos nos unir e estar lado a lado daqueles que também estão comprometidos a defender a liberdade religiosa.

No último sábado, dia 26 de outubro, aconteceu na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, um Jantar em Defesa da Liberdade Religiosa. O evento aconteceu na sede norte da Igreja, localizada no bairro Santos Dumont, em Aracaju. 
A 11ª Regra de Fé de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, expõe a posição da Igreja sobre a liberdade religiosa.
“Pretendemos o privilégio de adorar a Deus Todo-Poderoso de acordo com os ditames de nossa própria consciência; e concedemos a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os adorar como, onde, ou o que desejarem.”
Foram convidados e se fizeram presentes, as seguintes autoridades e lideranças religiosas: Padre Givanildo Paes Santos - Capelão da saúde da Arquidiocese de Aracaju, Edson Luiz Campos da Silva - Igreja da Família, Joelia Castor Lopes e Vera Lúcia Barreto - Grupo Espírita Amor e Perseverança, Irivan de Assis, membro do Fórum Sergipano de Religiões de Matriz Africana, Alagbas Andson de Oxosse, Casa de Culto a Orixá Centro Cultural Erukerê e Dra. Bárbara Lima da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB/SE
Durante o jantar todos os líderes e autoridades, tiveram a oportunidade de fala sobre a liberdade religiosa.

Foto: Guilherme Helamã - Joelia Castor Lopes, Grupo Espírita Amor e Perseverança

“Gostaria de agradecer por essa oportunidade, e primeiramente eu passei vergonha com uma das meninas aqui, por não conhecer a Igreja de Jesus Cristo, “lá vamos ao preconceito”, por não saber que existiam mulheres, frequentando, trabalhando, à frente de trabalho aqui dentro, achei muito bonito. Muito obrigada pelo acolhimento, pela dedicação e por tudo que está nos ofertando nessa noite, fico muito feliz quando alguém nos olha como seres humanos, porque independente de religião nós somos seres humanos, somos pessoas, merecemos respeito merecemos ser amados, a partir do momento que você não nos ama, não está praticando a sua religião. Independente da minha religião, credo, da minha cor ou do lugar que eu decidi o meu culto, é necessário que haja o respeito.”Joelia Castor Lopes, Grupo Espírita Amor e Perseverança.

Foto: Guilherme Helamã - Padre Givanildo Paes Santos - Capelão da saúde da Arquidiocese de Aracaju

“Esse tema de Intolerância religiosa, mexe muito com o momento que estamos vivendo no Brasil, nos últimos anos da política nacional, é um tema que apesar de estar na Constituição Federal de 88, parece que as vezes a gente está andando pra trás. É preciso a gente ter essa consciência e buscar aproximação daqueles que pensam diferente, que rezam diferente, que oram diferente, que tem os seus cultos diferentes. A nossa mídia, tanto as redes sócias como os canais de TV mostram muito um modelo único de religião, infelizmente a gente ver que há uma demonização de algumas religiões e colocam no pedestal algumas outras, então precisamos estarmos juntos, dar as mãos contra a intolerância religiosa. Quero parabenizar a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, por essa iniciativa e não devemos parar aqui a gente deve estar sempre atento para combater a intolerância religiosa.” Padre Givanildo Paes Santos - Capelão da saúde da Arquidiocese de Aracaju

Foto: Guilherme Helamã - Bispo Edson Luiz Campos da Silva - Igreja da Família

“Esse trabalho aqui é muito interessante, muito importante, qual é a finalidade de um grupo, de uma religião, de uma igreja se não nos treinar para o amor? Se não nos treinar para a vivência desse amor? Por que fazemos guerras, entre as igrejas e as religiões? Apenas quero dizer aquilo que Jesus disse: Sejam perfeitos na unidade, para que o mundo acredite Oh Pai que Tu me enviastes, toda casa dividida não vai longe, porque Jesus mesmo disse, quem não está comigo está contra mim. Jesus afirmou que o Pai é Nosso e o pão e nosso, um  jovem de 33 anos, imaginemos, ser assassinado porque pensa diferente. É o que estamos assistindo em tantas partes do mundo, as guerras que se exteriorizam entre os países, nas nações, começam dentro de nós mesmos.” Bispo Edson Luiz Campos da Silva - Igreja da Família

Foto: Guilherme Helamã - Alagbas Andson de Oxosse, Casa de Culto a Orixá Centro Cultural Erukerê

“Nós estamos na linha de frente para sermos os primeiros a apanhar, mas já estão começando com os espíritas nas redes sociais, atacam os membros da Igreja de Jesus Cristo sempre, vocês estão sofrendo ataques constante, de desmoralização, os católica a mesma forma, que vai desde o apedrejamento de santos, das imagens, a outros tipos de desrespeito Quero dizer que toda luta, em favor do bem, daquilo que acreditamos e daquilo que defendemos é muito importante, é fazer valer a luta de todos os orixás e de toda a luta de Jesus que morreu na cruz por nós, que é a luta a favor de toda forma de liberdade nesse mundo.” Alagbas Andson de Oxosse, Casa de Culto a Orixá Centro Cultural Erukerê

Foto: Guilherme Helamã - Dra. Bárbara Lima, Comissão de Liberdade Religiosa da OAB/SE

“É muito difícil falar da defesa da liberdade religiosa, a gente tenta promover não só justiça social, como acesso a justiça. Durante esses três anos que eu passei na comissão de liberdade religiosa, a gente conseguiu acompanhar mais de 20 casos de intolerância e racismo religioso, pois os povos de matriz africana sofrem racismo religioso. Como vivemos em um país considerado em desenvolvimento, que eu não considero, já que a economia não consegue ficar estável, então uma hora a gente sai desse patamar de desenvolvimento, e isso atrapalha o alcance da justiça social, atrapalha o progresso do país e a evolução. Daí vem pra questão religiosa, porque pra que a gente consiga igualar, padrões morais e intelectuais, a gente tem que estar aberto a trabalhar com a espiritualidade, pra que se consiga desenvolver uma moral e assim a gente conseguir trabalhar no campo intelectual, pra desenvolver o nosso país, pra que se consiga uma justiça social, a gente precisa trazer os marginalizados a sociedade.  A OAB é a casa da cidadania, o fato de eu estar aqui hoje é mais uma forma de dizer que a gente precisa ser acionado, e que quando somos acionados estamos lá pra fazer defesa, acompanhamento de casos.” Dra. Bárbara Lima, Comissão de Liberdade Religiosa da OAB/SE

Foto: Guilherme Helamã - Irivan de Assis, membro do Fórum Sergipano de Religiões de Matriz Africana 

“A gente não é só uma religião, a gente é um povo, nós somos povos tradicionais de matriz africana, e cada povo tem a sua própria religião, a sua própria cultura, tem o seu social, tem a sua política, e o povo negro, religião, política, cultura e o social são interligados, são coisas que unem esse povo.  Devido a começarmos a ser multados, terreiros começarem  a ser fechados, Pai de Santo ser obrigado a sair do seu município, foi o que fez com que a gente convocasse uma caminhada de Liberdade religiosa, intitulada Caminhada pra Oxalá, na qual pedimos respeito e o direito de cultuar nossa religião e cultura.” Irivan de Assis, membro do Fórum Sergipano de Religiões de Matriz Africana

Foto: Guilherme Helamã - Luiz Humberto Santana da Piedade, Presidente da Estaca Aracaju Brasil Norte, de A Igreja de Jesus Cristo

“O profeta Joseph Smith, que foi perseguido e martirizado, muita gente não sabe, muitas denominações religiosas, que ele foi um dos maiores defensores da liberdade religiosa. Tanto que vocês leram na 11 Regra de Fé que ele disse que todas as pessoas deviam ter oportunidade dentro das suas denominações religiosas cumprirem com o seu papel. Joseph deixou uma citação muito importante  em 1843, que diz o seguinte: “Se já foi demonstrado que eu estaria disposto a morrer por um “Mórmon”, tenho a ousadia de declarar perante o Céu que estou igualmente disposto a morrer em defesa dos direitos de um Presbiteriano, Batista, ou de um homem bom de qualquer outra denominação religiosa; pois o mesmo princípio que pisasse os direitos dos Santos dos Últimos Dias iria pisar os direitos dos Católicos Romanos, ou de qualquer outra denominação que possa ser impopular e demasiado fraca para se defender por si mesma. É o amor pela liberdade que inspira a minha alma - liberdade civil e religiosa para a totalidade da raça humana.”, finaliza o presidente Luiz Humberto.” Luiz Humberto Santana da Piedade, Presidente da Estaca Aracaju Brasil Norte, de A Igreja de Jesus Cristo

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